O
site da Fifa destaca, nesta terça-feira, véspera do primeiro jogo da final da
Taça Libertadores, uma matéria que faz uma análise dos treinadores Cuca, do
Atlético-MG, e Ever Hugo Almeida, do Olimpia. De um lado, o supersticioso e
religioso comandante do Galo, que busca o primeiro título de expressão na
carreira - ele só tem estaduais no currículo como técnico. Do outro, o
experiente treinador do time paraguaio, 15 anos mais velho e que já comandou a
seleção do país. Cuca é chamado de
'católico fervoroso'. É citado, também, o apego dele à superstição, assunto que
o treinador não gosta de abordar, segundo a matéria, para não ofuscar 'sua
comprovada capacidade de trabalho'. O treinador guarda, por exemplo, a bola do pênalti defendido por Victor no jogo contra o Tijuana como
talismã.
A Fifa destaca
ainda uma fama que o acompanha desde que se tornou treinador.
- Ganhar a
Libertadores também lhe permitiria encerrar de uma vez a fama de azarado nos
momentos decisivos - cita a matéria.
Já o uruguaio
naturalizado no Paraguai Ever Hugo Almeida é classificado como uma pessoa
pragmática, 'de ideias claras e poucas palavras'. Ex-goleiro do Olimpia, ele
comandou a campanha que levou o time à sétima disputa da Libertadores - que
conquistou três vezes. Como jogador, chegou três vezes à decisão do torneio
continental (venceu duas) e é reconhecido como o atleta que mais atuou na
competição (116 partidas com a camisa do Olimpia).
Velhos rivais
Como jogadores,
Almeida e Cuca se enfrentaram duas vezes na Copa Libertadores, ambas pela fase
de grupos da edição de 1990. Naquele ano, o Olímpia ganhou do Grêmio em
Assunção por 1 a 0 e depois empatou em 2 a 2 em Porto Alegre - os brasileiros
não conseguiram terminar entre os três primeiros que se classificaram na chave,
enquanto os paraguaios acabaram conquistando a taça pela segunda vez. Fonte: Globo esporte
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