Dentro de casa, a fase é das melhores. Invicto há
16 jogos, o Brasília mantém sua caça ao Flamengo na liderança do NBB. Agora, no
entanto, a equipe deixa a competição nacional de lado e embarca para a disputa
da Liga das Américas, entre os dias 22 e 24 deste mês, em Cancún, no México.
Lá, o time do Distrito Federal vai encarar o velho conhecido São José, mas é a
correria do mexicano Pioneros e do Capitanes, de Porto Rico, que mais preocupa.
Destaque da equipe na vitória contra o Paulistano, na noite de terça-feira, o ala Alex
Garcia afirma que o
estilo de jogo dos rivais estrangeiros pode complicar a vida do Brasília. A
presença de americanos nos times de Pioneros e Capitanes é algo que merece
atenção, ele diz.
- É uma competição
diferente, rápida. A maioria dos times, tirando o São José, tem cinco
americanos. São times que jogam na correria. Para nós, às vezes facilita,
porque também gostamos de correr assim, mas são times competitivos. Precisamos
focar no que a gente tem que fazer - afirmou.
A ausência do pivô Paulão,
fora das quadras por um edema no joelho direito, também é motivo de
preocupação. Diante de equipes fechadas no garrafão, o armador Nezinho diz que
o Brasília precisa encontrar uma solução para não precisar apelar sempre para
arremessos de três pontos.
- A gente está sentindo uma falta
muito grande do Paulão, e vamos sentir principalmente nesses jogos
internacionais. Nós precisamos desse jogo lá embaixo do garrafão para não
termos tantos arremessos de três assim. Quando os arremessos não caem, você
acaba perdendo. E eles ficam muito fechados internacionalmente. Você precisa de
um pivô. Mas espero que a nossa equipe saiba se desvencilhar disso e saiba
armar outras estratégias para vencer. Nós queremos nos classificar. Já ganhamos
uma Liga das Américas e queremos outra.
Para o técnico
José Carlos Vidal, a estréia diante do Capitanes talvez seja a partida mais
complicada. O treinador é mais um a lamentar a ausência de Paulão.
- É uma chave
difícil. O primeiro jogo já é decisivo. Os dois que ganharem na estréia vão com
mais consistência. Mas a Liga é bem competitiva. As equipes do México se
reforçaram, e nós vamos sem o Paulão que vai nos fazer bastante falta. Nesse
nível internacional, tínhamos de estar completos.
O Brasília foi
campeão em fevereiro de 2009, na segunda edição da Liga das Américas. A
conquista também representa a única vez que uma equipe brasileira conseguiu
terminar entre os três primeiros colocados da competição. Fonte: Globo Esporte
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