O cartão de visitas era de respeito, a expectativa, enorme,
mas dois anos depois da vitória por 2 a 1, sobre o Bahia, na decisão, a geração
campeã da Copa São Paulo de 2011 ainda não fez jus ao slogan "Craque, o
Flamengo faz em casa” entre os profissionais. Entre badalados, com o prestígio
de Mattheus, Adryan e Negueba, e menos cotados, como Frauches, Marllon e Lucas,
foram muitas oportunidades e pouco brilho. Antes no fim da fila, Rafinha é a
bola da vez para que o filme do início da década de 90 não se repita.
Na ocasião, a esperança era grande sobre nomes como
Marcelinho Carioca, Junior Baiano, Paulo Nunes, Djalminha e cia., responsáveis
pela primeira conquista do Fla na Copinha, em 1990. Expectativa até suprida
pela maioria daqueles jovens, mas em invariavelmente brilharam muito mais longe
da Gávea. Se a presença como coadjuvantes em conquistas como a Copa do Brasil
de 90, o Carioca de 91 e o Brasileiro de 92 não pode ser ignorada, ela se torna
pequena diante da idolatria alcançada com camisas de clubes como Corinthians,
Grêmio e Palmeiras, entre outros.
Dessa vez, as promessas
tornaram-se apenas figurantes e poucos participaram do título estadual de 2011.
Alguns deles até já deixaram o clube, e com retorno aos cofres na mesma medida
que em campo: irrelevante. Logo após a conquista, os laterais gêmeos Alex e
Anderson optaram por não renovar contrato, seguindo para o futebol holandês.
Outros, como Marllon e Muralha,
seguiram emprestados para equipes menores, enquanto Negueba passa por temporada
no São Paulo (está fora de combate por conta de uma grave lesão no joelho).
Todas as negociações sem grandes compensações financeiras. Fonte: Globo Esporte
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