O novo Beira-Rio se
descortina, avança, cresce. Sempre com a promessa de mais beleza e muito mais
conforto. Mas sem se esquecer que, acima de tudo, o estádio remodelado
precisará se transformar num palco de vitórias para o Inter. E, para ajudar o
time, nada melhor que um caldeirão para intimidar os rivais. A receita para a
pressão passa por arquibancadas mais próximas ao gramado e uma acústica
diferenciada, graças à cobertura. Um
acaso no projeto liderado pelo grupo do engenheiro Fernando Balvedi,
sócio-diretor da Hype Studio Arquitetura - empresa que desenhou a reformulação
da casa colorada – melhorou o planejamento. O esboço inicial do estádio previa
apenas a implantação da cobertura. Na hora de arquitetar a instalação de
cadeiras, verificou-se a incompatibilidade dos assentos com a largura atual das
arquibancadas. Era necessário então mexer na estrutura de todo estádio.
- No nosso escopo inicial não existia
a solicitação por mexer na arquibancada, estávamos projetando apenas a
cobertura. Logo nos demos conta que a inferior era muito estreita para receber
cadeiras e muito, muito distante do campo. Solucionamos o problema da
profundidade do degrau criando uma arquibancada nova. Aí sim, fizemos o mais
próximo possível do campo para deixar o torcedor bem próximo da ação.
Apresentamos a solução para o Inter e eles gostaram - explica Balvedi. Fonte: Globo sporte
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