Na madrugada de hoje, segundo a TV Bahia, 15 viaturas, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma viatura do Corpo de Bombeiros e um ônibus com policiais e outra viatura do Batalhão de Choque de Salvador entraram na penitenciária.
Oito dos presos foram feitos de reféns e dois deles ficaram feridos. Os rebelados destruíram celas, quebraram grades, paredes e cadeados, além de queimar os colchões. A Seap estima o prazo de um mês para recuperar a ala danificada.
Ainda de acordo com a Seap, alguns internos serão transferidos ainda hoje para outras unidades, com a permissão do juiz da vara de execuções penais da localidade.
A secretaria informou que já abriu um inquérito para apurar os responsáveis pelo motim. Os envolvidos terão aumento de pena em virtude dos danos causados nas celas.
A rebelião começou por volta das 8h da manhã de segunda-feira (19) durante a abertura da unidade, organizada pelos internos da Ala B da prisão. Cerca de 280 internos se envolveram no motim, segundo estimativa da secretaria. A rebelião teria começado por conta de uma transferência de alguns presos de uma ala para a outra.
Familiares passaram a noite na entrada da penitenciária por uma resolução do conflito. O conjunto penal tem capacidade para 348 pessoas mas está com cerca de 600 no momento.Uma equipe da Seap, coordenada pelo diretor de Segurança Prisional, Major Júlio César, foi para o local para ajudar a resolver a crise. Também foram para o local o juiz da Vara de Execuções Penais, Roberto Paranhas Nascimento; o promotor de Justiça, Alexandre Lamas da Costa; o coronel Lira Junior; o capitão Virole e o sargento Andrade.