Para os jovens, certamente trata-se
de mais um do passado que se rende o presente e foi embora, para os mais velhos
e aqueles que viram atuar, sabe que se trata de um dos maiores jogadores
estrangeiros atuando no Brasil e se comparado aos "craques atuais”, soariam
como uma piada de péssimo gosto. Pedro Rocha jogava MUITA BOLA.O jogador morreu nesta segunda-feira,
aos 70 anos, na sua casa na capital paulistana. A informação foi confirmada por
seu filho, Pedrinho. O meia-atacante jogou quatro Copas do Mundo – nenhum
uruguaio conseguiu isso –, foi ídolo no Peñarol, do Uruguai, (81 gols em 159
jogos), no São Paulo (113 gols em 375 jogos), foi ídolo da Celeste (17 gols em
52 jogos), ídolo de Pelé, que o considerava um dos cinco maiores de todos os
tempos.Confira a nota publicada pelo São
Paulo:"O São Paulo Futebol Clube
comunica com o mais profundo pesar e saudade o falecimento de seu eterno craque
Pedro Rocha, El Verdugo, em São Paulo, na noite da última segunda-feira (2). Um
dos maiores nomes da história do Tricolor, o ex-meio-campista completaria 71
anos de idade nesta terça-feira (3).Único jogador uruguaio a disputar
quatro Copas do Mundo (de 1962 a 1974) e ídolo máximo de toda uma geração de
são-paulinos, Pedro Virgilio Rocha Franchetti lutava há anos contra uma atrofia
do mesencéfalo, que afetou os seus movimentos e a fala.De 70 a 77, El Verdugo - apelido que
recebeu porque "matava" os adversários com a sua categoria, seu chute
fortíssimo, suas cabeçadas arrasadoras e sua visão de jogo - encantou a torcida
são-paulina e cravou o seu nome no Tricolor. Uruguaio, nasceu em Salto e veio
do Peñarol com um currículo invejável, com títulos como campeão da Libertadores
América e do Mundo.A mágica e a mística de Pedro Rocha
estarão para sempre nas páginas de ouro da trajetória do São Paulo Futebol
Clube, que se solidariza com a família, amigos e admiradores deste notável
gênio da bola neste momento de dor e saudade"
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