O sonho de Gabriela Vasconcelos era o mesmo de
muitas meninas na fase pré-adolescente: ser uma ginasta. E foi através dos
saltos e piruetas que ela iniciou sua trajetória como atleta. Mas o fato de ser
bem mais forte que as coleguinhas acabou levando-a para um caminho mais bruto e
inesperado: a luta de braço, popularmente conhecida como queda de braço e braço
de ferro. Um técnico da equipe do clube de Campinas onde a jovem, então com 12
anos, treinava propôs o desafio. Desde então, Gabi conseguiu a marca
impressionante de 16 títulos mundiais em 13 anos de prática.
O currículo, porém, não é
suficiente para que a atleta viva apenas de competições e treinamento. Aos 25
anos, Gabriela divide seu tempo com duas profissões, dando aula de ginástica
olímpica e trabalhando também como professora de academia. No dia 28 de abril,
entretanto, ela terá uma boa oportunidade de ajudar a divulgar a modalidade.
Será uma das participantes de uma feira esportiva, no Rio de Janeiro, promovida
pelo ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.
Espero que chame mais a atenção das pessoas. Temos muitos
talentos que não são reconhecidos por conta da falta de espaço na mídia. Eu
mesma nem conhecia o esporte antes de praticar, não é culpa de ninguém.
Competir em um evento tão grande no Rio pode ser bom para chamar essa atenção
das pessoas - disse Gabriela.
- Sarah é famosa dentro da luta de braço. Todo
mundo está falando em uma revanche minha. Tenho esse objetivo. Quando lutamos,
eu perdi cinco e ganhei apenas uma, mas vinha de uma lesão (ruptura parcial do
ligamento do cotovelo) após o Mundial e tive só três semanas para me preparar.
Não estava totalmente pronta. Agora vai ser diferente - disse.
A luta de braço virou um
esporte oficial internacionalmente em 1967, com a fundação da Federação Mundial
(WAF), que hoje já tem cerca de 120 países filiados. No Brasil, a modalidade se
tornou oficial 10 anos depois. O país esteve presente em todos os campeonatos
mundiais realizados até hoje, desde 1980. Existe divisão pelo braço e pelo peso
do atleta.
- O esporte trabalha muita
técnica. Não é apenas a força. Trabalhamos muito o corpo direcionando para a
técnica que vamos usar. Tudo varia de acordo com o adversário. A velocidade
também conta muito. Se eu sair um milésimo antes do juiz autorizar, já tenho
mais chance de ganhar. A explosão conta muito - completou Gabriela, que fez
questão de agradecer o amigo e técnico Victor, um dos que a ajudaram na
preparação para as provas.
- Sarah é famosa dentro da luta de braço. Todo
mundo está falando em uma revanche minha. Tenho esse objetivo. Quando lutamos,
eu perdi cinco e ganhei apenas uma, mas vinha de uma lesão (ruptura parcial do ligamento
do cotovelo) após o Mundial e tive só três semanas para me preparar. Não estava
totalmente pronta. Agora vai ser diferente - disse.
A luta de braço virou um
esporte oficial internacionalmente em 1967, com a fundação da Federação Mundial
(WAF), que hoje já tem cerca de 120 países filiados. No Brasil, a modalidade se
tornou oficial 10 anos depois. O país esteve presente em todos os campeonatos
mundiais realizados até hoje, desde 1980. Existe divisão pelo braço e pelo peso
do atleta.
- O esporte trabalha muita
técnica. Não é apenas a força. Trabalhamos muito o corpo direcionando para a
técnica que vamos usar. Tudo varia de acordo com o adversário. A velocidade
também conta muito. Se eu sair um milésimo antes do juiz autorizar, já tenho
mais chance de ganhar. A explosão conta muito - completou Gabriela, que fez
questão de agradecer o amigo e técnico Victor, um dos que a ajudaram na
preparação para as provas. Fonte: Globo Esporte
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