Mal Natália cortou a bola, sem defesa
para Camila Brait, para fazer o último ponto da final da Superliga feminina,
Fabi explodiu em euforia. A líbero saiu correndo e foi para o meio da torcida
do Rio de Janeiro comemorar a vitória de virada sobre o Osasco, por 3 a 2.
Nos braços dos fãs, ela foi saudada, todos queriam abraçá-la. Como é líbero,
Fabi não pode pontuar, mas liderou o oitavo título nacional da equipe carioca
com suas defesas, que renderam muitos elogios do técnico Bernardinho.
- A nossa
defesa foi fundamental, funcionou mais que nosso ataque. Fizemos com que elas
tivessem mais trabalho para conquistar o ponto. Isso deu insegurança a elas -
disse o treinador, que levou um tombo na comemoração.
Fabi comandou a boa
atuação da forte defesa do Rio de Janeiro. Foram 25 acertos em 38 tentativas
neste domingo. Quase um terço de todas as recepções bem sucedidas do time. A
líbero explica como conseguiu ter um desempenho tão bom quando sua equipe
perdia por 2 sets a 0. - Ter lucidez
quando você está perdendo é difícil. Foi o nosso segredo para não deixar a bola
cair. O time do Osasco tem muita qualidade, então é difícil achar um buraco.
Por isso, tivemos de defender bem para ter mais chances de atacar e de fazê-las
errar - disse Fabi.
A líbero
considera que o Rio de Janeiro construiu a vitória na decisão principalmente no
quarto set, quando o time sobrou em quadra e bateu o Osasco por 25 a 15. Foi um
banho de água fria na equipe paulista, que contava com a força da sua torcida
no Ibirapuera.
- A vantagem
no quarto set nos deu um combustível para jogar o tie-break. Já estive do lado
de muitas delas e sei que é em momentos decisivos que elas gostam de jogar.
Aquela vantagem nos deu confiança, porque, além da tática, esse jogo foi
coração - finalizou a carioca. fonte: Globo Esporte
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