O delegado Wellington Vieira, da Divisão de Homicídios de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, afirmou que trabalha com três hipóteses para a morte do casal: acidente, suicídio e homicídio.
"Os corpos estavam em avançado estado de putrefação, mas pela primeira perícia realizada não foram verificados vestígios de violência ou marcas de tiro. Nenhuma das hipóteses foi descartada”, afirmou Wellington Vieira, acrescentando que apenas o laudo do IML , que deverá sair em 30 dias, poderá precisar a causa da morte.
O delegado informou ainda que a casa, de número 258 da Rua Doutor Pio Borges, pertencia ao pai de Verônica. Segundo ele, o local ainda não havia sido investigado porque a família não informara a existência do endereço à polícia. Já o delegado da 73ª DP (Neves), Henrique Vianna, que investigava o desaparecimento, afirmou que o casal morreu asfixiado por monóxido de carbono.
Segundo o titular da DH de Niterói, Wellington Vieira, ao passar pela casa, uma pessoa próxima à família de Verônica sentiu um cheiro forte vindo da garagem e avisou à polícia.
As compras feitas pelo casal, na quinta-feira, quando as vítimas desapareceram, estavam dentro do carro e a chave na ignição. Wellington Vieira disse que não pode afirmar se o ar-condicionado do veículo estava ligado, já que o modelo do carro é antigo. Ele também não disse se o casal estava vestido.
Verônica e Diogo namoravam há dois anos e o noivado estava marcado para o dia 24. Eles desapareceram na noite de quinta, após saírem para fazer compras em um supermercado no Centro de Niterói. O Disque-Denúncia chegou a oferecer R$ 2 mil por informações que levassem ao casal.
