E, particularmente, não me decepcionei. O time
jogou bem, a zaga melhorou sensivelmente e o ataque abusou de perder gols.
Parafraseando meu técnico: "fiquei frustado com o resultado".
Vou abrir um parêntese: "A torcida do Vitória
é MUTO chata". Essa foi a frase que ouvi de um colega hoje pela manhã,
quando cheguei para mais um dia de trabalho. Em qualquer outra circunstância,
um empate fora de casa, a esta altura do brasileiro, seria comemorada como uma
vitória. Hoje, quase vira uma tragédia. PQP.
Voltando ao jogo, antes da partida começar, duas
baixas: Maxxi, apesar de relacionado, nem no banco iria ficar e Escudero pede
para não jogar. Heranças da "era Caio Júnior". E Ney Franco resolve
bagunçar, mantendo Marcelo, mais um da base e adiantando Cáceres. Não tinha
visto o menino jogar contra o Botafogo, mas ouvido muitos elogios sobre ele.
Infelizmente ele se machucou e quando eu achava que Ney vinha com Michel, mais
uma surpresa: o Pica-Pau é o substituto.
Sobre o jogo, muito já se falou, logo não vou me
alongar. Resumo da ópera: mais um pênalti não marcado a favor do Vitória - o
segundo em dois jogos - Willian Henrique, Dinei e Marquinhos perdendo gols
"feitos" e um gol tomado após uma falha individual de Luiz Gustavo
(também não o vi jogar antes desta partida, mas sempre fora muito elogiado,
inclusive por Ney Franco, logo, vou chamar de "fatalidade").
Paciência.
Sobre o momento atual do rubro-negro, vou deixar
uma pergunta no ar: qual o torcedor que depois de duas eliminações em
competições mais "fáceis" acreditaria que o Vitória estaria brigando
por Libertadores a esta altura do campeonato. Se vocês lembrarem, sempre
acreditei que passaríamos o campeonato sem sustos. Disso nunca tive dúvidas. Mas
estar brigando de igual para igual, jogando bem e encarando todo mundo sem
medo? Até que enfim achamos um técnico que não tem medo de perder. NEY FRANCO
PARA PRESIDENTE DO VITÓRIA. Fonte: Futebol Baiano
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