O Ba-Vi deste domingo (28), considerado evento-teste
oficial para a Copa das Confederações, foi avaliado positivamente pelo Comitê
Organizador Local (COL) em sete áreas operacionais. A análise foi feita por uma
equipe de 51 funcionários do COL, em conjunto com o governo do estado.
A Prefeitura de Salvador atuou como protagonista no evento e disponibilizou,
através da Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop), 180 profissionais na
ordenação do comercio informal desde a Av. Joana Angélica, até o entorno da
Arena. Segundo o coordenador de fiscalização da secretaria, Braz Pires, o trabalho progrediu
bastante, se comparado com o Ba-Vi de inauguração da Fonte Nova, no último dia
7. "A organização foi muito melhor, os agentes já sabiam em quais pontos
deveriam trabalhar e onde colocar os postos fixos e móveis”, afirmou.
Já a Secretaria Cidade Sustentável (Secis), acompanhou a gestão dos resíduos no
interior da arena e o trabalho desenvolvido pela empresa que atuou no durante o
jogo. A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador)
disponibilizou 200 agentes, que atuaram nas gerências de trânsito, transporte e
taxis. Além disso, foi simulada uma faixa exclusiva na Av. Bonocô para
transportes públicos que, durante a Copa das Confederações, será destinada para
o tráfego das comitivas credenciadas.
A Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) enviou duas equipes de profissionais, com
40 pessoas, que fez varrição do entorno da arena, lavagem da Ladeira Fonte das
Pedras e coleta de 200 toneladas de lixo. A Superintendência de Controle e
Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) foi representada por 30
agentes, que fiscalizaram a segurança estrutural da arena, a poluição sonora e
a publicidade.
Com um contingente de 160 guardas municipais, a Superintendência de Segurança
Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) prestou apoio às atividades da
Transalvador, Sucom e Semop. Eles atuaram na área externa do estádio; na parte
interna, 678 agentes de segurança privada já ensaiaram como será um jogo na
Copa das Confederações da FIFA. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU) esteve a postos, caso fosse necessária a remoção de algum paciente do
estádio ou o chamamento de ambulâncias. Juntamente com a Transalvador, eles
foram os órgãos municipais que atuaram no Centro de Controle e Comando (CCC),
que contou com a atuação da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros
da Bahia, representantes das empresas de saúde e segurança presentes no
estádio, entre outros.
O Escritório Municipal da Copa do Mundo (Ecopa), presente no evento, acompanhou
todas as ações municipais e o trabalho da equipe do COL. "O trabalho articulado
entre os órgãos municipais e do governo do estado tem dado bons frutos e
pudemos comprovar isso com a aprovação do comitê”, afirmou o secretário
municipal da Copa, Isaac Edington.
"Ainda vamos realizar uma avaliação detalhada
das sete áreas operacionais que testamos, mas a avaliação foi positiva. Um
aspecto importante que foi testado é o do fluxo de pessoas, para que o público
possa chegar com tranquilidade pelas ruas e o entorno da Fonte Nova, pelo fato
de o estádio estar numa área densamente povoada. E o controle de acesso
funcionou muito bem", afirmou o gerente geral de Integração Operacional do
COL, Tiago Paes. Fonte: Bocão News
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