Foram
nove jogos, 34 dias, 905 minutos. Período sem marcar gol, fase de pressão.
Barcos ouviu vaias da torcida e reparos da imprensa de um lado. De outro,
recebeu apoio de Renato Gaúcho e do grupo de jogadores do Grêmio. Com ajuda de
um "informante", soube lidar com o que definiu como "críticas
cruéis" para voltar a balançar a rede adversária. Fez isso diante do
Corinthians, o que o deixa aliviado para continuar a caminhada no Brasileirão e
na Copa do Brasil. A verdade é que o gol saiu
na hora certa: na véspera do clássico contra o Inter, domingo, em Caxias do
Sul. Uma tranquilidade que faltava no dia a dia do Pirata
O presidente Fábio Koff, o homem que
contratou o atacante do Palmeiras, tem opinião parecida. Para ele, que lembrou
os outros três períodos de jejum, menores, claro, a responsabilidade
atrapalhou:
- Barcos estava com ansiedade. Isso porque a
responsabilidade é muito grande. E ela existia desde que assumiu como capitão.
Ele trouxe toda a responsabilidade para cima de si.
Renato reconheceu que o período de seca era
grande. Porém, reiterou a confiança no argentino.
- O Barcos é meu capitão e pode não estar na
sua melhor fase, mas ajuda muito e preocupa o adversário. Você tem que dar
moral, confiança e carinho. Tem que bancar. Se eu tiver que tirar, vou tirar
pela minha cabeça. Respeito o torcedor e a imprensa, mas quem decide e manda no
time sou eu. Fiquei contente por ele, o grupo sabe o quanto é importante dentro
e fora do campo – comparou o comandante.
Barcos terá a chance de voltar a marcar no
Gre-Nal. No primeiro turno, com gol dele, o clássico encerrou em 1 a 1.
- Clássico é sempre difícil. Cada um dá a
vida para ganhar. Vamos melhorar algumas coisas e tentar a vitória. Já fiz um
gol e é muito bom, mas o mais importante é ganhar... Fonte: Futebol Baiano
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