O
volante uruguaio Sebastián Eguren foi apresentado no início da tarde desta
quarta-feira, na Academia de Futebol. Ex-jogador do Libertad (PAR), o atleta de
32 anos recebeu a camisa 4 (que era de Maurício Ramos, negociado com o Sharjah,
dos Emirados Árabes) das mãos do presidente do clube, Paulo Nobre, e após ouvir
o pedido do chefe para honrar o manto alviverde, mostrou sua satisfação por
aceitar o desafio de recolocar o time na elite do futebol brasileiro em seu
centenário.
"Quero agradecer a palavra do presidente, é um prazer
muito grande vir ao Brasil e a um time tão grande como o Palmeiras, com toda a
sua história, sua grande torcida. Independente da divisão, o importante é
chegar, e esperamos que o clube volte (à Série A). Vi nos últimos dias alguns
jogos e a Série B é como eu imaginava. Apertada, difícil, em campos não tão
fáceis de jogar", analisou o reforço, que fez elogios ao Campeonato
Brasileiro.
"O futebol brasileiro é conhecido no mundo todo, e
tirando duas ou três ligas europeias é uma das mais competitivas. Todos já
sabíamos como é aqui, não tinha nada que confirmar para vir ao Palmeiras",
acrescentou.
Jogador da seleção uruguaia, Eguren disputou a Copa das
Confederações pela Celeste e se diz pronto fisicamente para jogar. Dependendo
apenas de sua regularização para ter condições de ficar à disposição de Gilson
Kleina, a parte burocrática de sua contratação deve ser resolvida entre uma e
duas semanas. A partir disto, o volante pode disputar a Série B. Em sua
apresentação, o reforço - que assinou até dezembro de 2014 - explicou suas
características à torcida.
"Sou um volante defensivo, e um jogador que trabalho
para a minha equipe. Não vou citar alguém de exemplo, mas sempre me entrego
muito e quero me identificar aqui rapidamente. Quero ser um jogador do clube e
espero melhorar a cada dia para ajudar o time a realizar todos os seus
objetivos", completou, que não gostou ao ser questionado se é violento,
tendo como exemplo seu companheiro de seleção, o zagueiro Lugano, ex-São Paulo.
"Não creio que o Lugano seja violento. Se fosse assim,
ele não seria contratado por grandes clubes do mundo, jogaria pela seleção,
pois seria sempre expulso. Agressividade é importante, e nesta posição tem que
ser agressivo para roubar a bola. Sou assim, Para jogar em um liga importante
como esta tem que jogar no limite, sem violência", completou.
Fonte:Esporte@band.com
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